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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(8): 388-392, ago. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-756553

ABSTRACT

OBJETIVO:

Descrever a mortalidade por câncer de mama feminino no Brasil segundo a cor, nos anos de 2000 e 2010.

MÉTODOS:

Estudo descritivo, no qual os dados populacionais foram obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações de óbitos por câncer de mama foram coletadas do Ministério da Saúde, através do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Foram calculadas as taxas de mortalidade bruta por câncer de mama feminino de acordo com a cor e o grupo etário, até 49 anos ou ≥ 50 anos. Os resultados foram também avaliados pelas cinco macrorregiões do país (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste).

RESULTADOS:

No Brasil, em mulheres com 50 anos ou mais, as maiores taxas brutas de mortalidade por câncer de mama em 2000 foram de 62,6/100.000, 46,0/100.000 e 29,7/100.000, entre amarelas, brancas e pretas, respectivamente. Nas mulheres com menos de 50 anos, em 2000, a mortalidade bruta variou de 2,0/100.000 entre as indígenas a 6,8/100.000 entre as mulheres brancas. Após dez anos, em mulheres com idade superior a 50 anos, a taxa bruta de mortalidade entre amarelas, brancas e pretas foi de 21,5, 53,2 e 40,4 por 100.000, respectivamente. Nas macrorregiões do país, as maiores taxas de mortalidade por câncer de mama foram observadas nas mulheres brancas e pretas das regiões Sul e Sudeste. No Nordeste, as taxas de mortalidade em mulheres pretas e pardas dobraram em 2010.

CONCLUSÃO:

As taxas de mortalidade por câncer de mama apresentam variações étnicas e geográficas. Entretanto, não se pode excluir a possibilidade de que grandes variações tenham ocorrido em decorrência de melhoria na qualidade da informação sobre a mortalidade no país.

.

PURPOSE:

To describe the mortality of female breast cancer in Brazil according to color, in the years 2000 and 2010.

METHODS:

A descriptive study in which demographic data were obtained from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). The breast cancer death information in Brazil was collected from the Ministry of Health through the Mortality Information System (SIM). The crude mortality rates for female breast cancer were calculated according to color and age group, up to 49 years and ≥50 years. The results obtained were distributed into five geographical regions of the country (North, Northeast, Midwest, South and Southeast).

RESULTS:

In Brazil, in women aged 50 or more, the highest crude mortality rates of breast cancer in 2000 were 62.6/100,000, 46.0/100,000 and 29.7/100,000 among yellow, white and black women, respectively. In women under 50 years in 2000, the crude mortality ranged from 2.0/100,000 among indigenous women to 6.8/100,000 among white women. After ten years, in women over 50 years, the crude mortality rate among yellow, white and black women was 21.5, 53.2 and 40.4 per 100,000, respectively. In the country's regions, the highest mortality rates of breast cancer were observed in white and black women from the South and Southeast. In the Northeast, mortality rates in black and brown women doubled in 2010.

CONCLUSION:

Breast cancer mortality rates show ethnic and geographical variations. However, it is not possible to exclude the possibility that large variations have occurred as a result of improvement in the quality of information on mortality in the country.

.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Young Adult , Breast Neoplasms/mortality , Racial Groups , Age Distribution , Brazil/epidemiology
2.
Rev. bras. mastologia ; 25(2): 41-45, abr-jun 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-782253

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a mortalidade por câncer de mama em mulheres indígenas do Brasil, nos anos de 2000 e de 2010. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, realizado por meio de coleta de número de óbitos por câncer de mama em mulheres indígenas brasileiras, nos anos de 2000 e de 2010. Os dados foram obtidos por meio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Foram calculadas as taxas de mortalidade bruta e a razão de risco (RR) entre a mortalidade observada entre mulheres de cor branca e indígenas, considerando um intervalo de confiança de 95% (IC95%). Para o teste do ?2 com correção de Yates, valores de p<0,05 foram considerados significativos. Resultados: No Brasil, a taxa bruta de mortalidade para mulheres indígenas foi de 4,72/100.000 em 2000, e de 2,23/100.000 em2010. Na distribuição por macrorregiões, observou-se que de 10 óbitos registrados em 2000, oito ocorreram na região Sudeste. Já em 2010, entre os cinco óbitos registrados, três ocorreram na região Norte. As mulheres indígenas brasileiras apresentaram menor risco de mortalidade em relação às mulheres de cor branca, tanto em 2000 (RR: 0,25; IC95% 0,138?0,47; p<0,001) quanto em 2010 (RR: 0,094; IC95% 0,03?0,22; p<0,001). Conclusão: A taxa de mortalidade por câncer de mama em mulheres indígenas no Brasil foi significantemente inferior ao observado em mulheres brancas, possivelmente em decorrência de variações étnicas, geográficas esocioculturais. Esses dados podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias direcionadas ao controle da neoplasia mamária na população indígena brasileira.


Objective: To evaluate mortality from breast cancer in Indigenous women in Brazil, in 2000 and 2010. Methods: This was a retrospective study, by means of collecting the number of breast cancer deaths among Brazilian women in the years 2000 and 2010. Data were obtained from the Brazilian Instituteof Geography and Statistics and Mortality Information System. The crude mortality rates were calculated and the risk ratio (RR) of mortality observed among white women and indigenous women were calculated. It was used a confidence interval of 95% (CI95%). For the ?2 test with Yates correction, p<0.05 were considered significant. Results: The crude mortality rate for indigenous women was 4.72/100,000 in 2000 and 2.23/100,000 in 2010. In the distribution by geographical regions, it was observed that out of 10 deaths recorded in 2000, eight occurred in the Southeast Region. In 2010, among the five reported deaths, three occurred in the North Region. Brazilian indigenous women had lower risk of breast cancer mortality compared to white women, both in 2000 (RR: 0.25; 95%CI 0.138?0.47; p<0.001) and in 2010 (RR: 0.094, 95%CI 0.03?0.22; p<0.001). Conclusion: The mortality rate from breast cancer among indigenous women in Brazil was significantly lower than in white women, possibly due to ethnic,geographic and socio-cultural variations. This data can contribute to the development of strategies aimed at controlling the breast cancer in Brazil?s indigenous population.

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